Em 2010, o fotógrafo do portal EF desenvolveu um projeto autoral chamado Passarinhar em Iracemápolis, que na época, reuniu mais de 130 espécies da fauna do município. Embora tenha acontecido uma exposição com o resultado do trabalho, o projeto não acabou, e talvez, jamais acabe segundo o nosso fotógrafo.
Já se passaram 7 anos desde o projeto em 2010, mas as saídas a campo na cidade continuaram, sempre durante os intervalos entre os trabalhos do fotógrafo que atua em diversos seguimentos da fotografia, inclusive orientado novos fotógrafos. Entre uma saída e outra, novas fotografias de espécies já documentadas, e de vez em quando, a foto de uma nova espécie para lista da cidade.
Pedimos ao fotógrafo do portal EF que nos enviasse algumas fotos das saídas que fez pela área rural de Iracemápolis após o projeto, e recebemos muitas fotografias, entre elas a seleção feita abaixo.
O único encontro com o ouriço, espécie comum mas pouco frequente na região:
Pica-pau-branco um registro pouco comum para a cidade:
Neinei, uma ave muito parecida com bem-te-vi, atente-se ao detalhe do bico achatado:
Aranha caranguejeira:
Perereca-do-mundo-novo (hypsiboas-marginatus):
O enigmático urutau ou mãe-da-lua só apareceu pra foto em 2012:
Foi no mesmo ano que o acauã foi avistado e fotografado na cidade. Desde então, encontros com a espécie tem ocorrido com certa frequência.
Comum, o pica-pau-de-banda-branca é uma ave lindíssima, que ocorre na região toda, mas só foi documentado com fotos na cidade em 2012:
Estritamente noturno, os bacuraus possuem diversas espécies. Entre elas, o bacurau-tesoura:
E também o bacurau-chintã:
Tímido, o petrim geralmente não sai dos arbustos, o que dificulta a sua observação:
O maçarico-de-colete pode ser encontrado as margens dos lagos da cidade:
Comum, o bem-te-vi-rajado só entrou na lista da cidade 2 anos após o projeto, em 2012:
A saíra-viúva esta entre as espécies mais belas da cidade:
O ano de 2016 foi muito produtivo, embora tenham ocorrido poucas saídas, muitas espécies raras foram registradas, como por exemplo o belo azulinho, patinho e o misterioso peixe-frito-pavonino.
Arredio-pálido:
Marianinha-amarela, espécie que só foi documentada por foto na cidade em 2016 em uma saída com o birdwatcher César Eduardo Nyar:
Documentando a primeira vez em 2016 pelo médico veterinário e birdwacher César Eduardo Nyari, o patinho passou a ter um ponto conhecido nas matas da cidade:
E foi em uma saída com o birdwatcher César Eduardo Nyari, que o nosso fotógrafo documentou a saíra-ferrugem:
A bela pomba fogo-apagou com suas penas chamuscadas:
Choquinha-lisa:
Extremamente ameaçado na região pela caça, o trinca-ferro-verdadeiro ainda pode ser encontrado pontualmente. O primeiro registro foi feito pelo birdwatcher Rafael Carneiro. A foto abaixo é de autoria do fotógrafo do portal EF:
Assim como a saíra-viúva, o tico-tico-de-bico-amarelo esta entre as espécies de maior beleza da cidade:
O peixe-frito-pavonino é uma ave misteriosa, que forrageia o solo de matas secas atrás de insetos. Um registro importante para região:
O raro azulinho, ave ameaçada:
Asa-branca, ave aquática muito comum na região:
Noivinha-branca, espécie comum mas raramente vista na saídas:
O belo canário-do-campo, fotografado em 2010, voltou a aparecer com frequência em 2017:
O primeiro registro do caminheiro-zumbidor para a cidade só aconteceu em 2017:
O caminheiro-zumbidor foi a última espécie a entrar na lista da cidade conforme o site Wikiaves mostra. A busca por novas espécies continua, e quem sabe, possa vir uma segunda edição do Projeto Passarinhar para reunir e organizar as novas espécies documentadas em fotografia no município. O fotógrafo do portal EF não descarta essa possibilidade.
Abraços e até a próxima.
Equipe EF.
Lindas fotos!